terça-feira, 29 de setembro de 2015

Oito ou Oitenta

   
  Eu vou desmoronar, eu sinto isso. Enquanto mais um gole desce rasgando pela minha garganta eu não quero mais suportar eu quero deixar ir...mas eu no consigo. O sol nasce mais uma vez eu estou destruída e suportando esse peso por mais um dia. 
    O coração sempre faz mais escolhas que a mente mas ele nunca arca com as consequências, é sempre mais um fardo mais uma rachadura mais um relato pro terapeuta e como consequência mais medos e mais uma pilula na receita. E isso sempre acontece quando você tenta manter a vida nos padrões. O amor que esperam que você sinta, a profissão que esperam que você escolha e a vida que esperam que você leve. Eu queria ser tudo o que esperam de mim, mas eu não sou. Sou normal. Real. Errante. 
   Fazer as escolhas que te fazem bem e feliz as vezes pode magoar quem você ama mas isso não quer dizer que você não deve tomá-las, por mas duro que seja. Pais, por exemplo um dia se vão e depois de dar orgulho pra eles vai sobrar o que de você mesmo pra você? sera apenas um molde do que fez algo feliz mas não se fez feliz?
   Equilíbrio, essa é a palavra chave e essencial, tem de haver equilíbrio entre o coração e mente, essa é a sua vida, a unica que você tem total controle e eu ouvi dizer uma vez que ela nao é oito ou oitenta mas sim de A a Z. Se apaixone por uma mulher ou por um homem seja empresario ou faça trabalho voluntario, mas seja FELIZ, viva a vida. 

      As vezes quando eu paro pra pensar eu me questiono se estar vivo é realmente uma dadiva. 

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